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Câmaras de Comércio ajudaram República Dominicana a aportar US$ 716,7 milhões apenas em 2022

 

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A Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana é a primeira e única câmara no Brasil criada e idealizada pelo Presidente do Grupo TODDE a convite da Embaixadora da República Dominicana no Brasil, Sra. Patrícia Villegas, com o apoio do Deputado dominicano Orlando Jorge Villegas. A criação dessa Câmara é um marco histórico, dada a parceria com o país que tem a capital mais jovem das Américas, Brasília, com o país com a capital mais antiga, Santo Domingo.

O mercado entre o Brasil e a República Dominicana está aquecido em 2022 e há motivos para tal situação. Apenas entre janeiro e agosto deste ano, as exportações brasileiras para o país caribenho alcançaram a marca de US$ 716,7 milhões, conforme dados apresentados pelo ComexVis. Muitos destes negócios são frutos de parcerias comerciais realizadas pela Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana.

Essas estruturas servem como instrumento de coligação entre empresas e o comércio internacional. As Câmaras de Comércio fornecem todo o know-how essencial para o empresário ter confiança em investir no país, além de informar sobre as condições locais de negócios e regulamentos de comércio em vigor.

O Ph.D em direito tributário, Presidente da Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana e indicado a Cônsul Honorário da República Dominicana no Brasil, o Ph.D João Paulo Todde explica que a exemplo do que ocorre com as associações comerciais e entidades de classe, a Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana é uma grande e significativa aliada às empresas e órgãos, sendo estes, público ou privados. Na ordem de viabilizar parcerias comerciais, tecnológicas, intelectuais e de infraestrutura.

A Câmara já firmou diversos Acordos de Cooperação Técnica com Secretarias de Estado, Órgãos fiscalizadores, Associações, além de parcerias comerciais com empresas de variados segmentos como infraestrutura de engenharia, segurança militar, agronegócio, energia, mineração, tecnologia, exportação de bebidas e alimentos, entre várias outras.

“A Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana desenvolve atividades que visam estimular o comércio com o Brasil e o país caribenho, além de abrir portas com os demais Estados, por se tratar de um hub comercial, e por manter uma estreita parceria com a Embaixada da República Dominicana. A Câmara constrói toda a base necessária de informação estratégica, para que o empresário tenha uma proposta eficiente, qualitativa e tenha segurança e confiança em fazer seu investimento”, explica o especialista.

O Presidente da Câmara acrescenta que no caso da República Dominicana, durante os últimos anos, a economia passou para uma diversificada combinação de serviços. O Dr. João Paulo Todde ainda explica que esse processo de ampliação pode ser possível por conta da atuação da Câmara que contribui para entrelaçar ambas as partes, com destaque a República Dominicana por se tratar de um país emergente com todos os índices de desenvolvimento crescente e veloz.

A República Dominicana ocupa a 49ª posição no ranking de parceiros comerciais do Brasil. O minério de ferro é o principal produto adquirido pelos dominicanos, somando 23% das negociações. Em seguida aparece o milho, com 13% e carnes, que alcançou 6,3% das vendas.

“Apesar de termos muitas empresas brasileiras em atuação na República Dominicana, o produto do Brasil ainda é pouco visto nas prateleiras. A Ambev, por exemplo, está produzindo a cerveja local, mas não emplaca os rótulos brasileiros nas gôndolas. Por isso, acredito que o relacionamento comercial entre essas nações ainda pode ser muito aproveitado”, acrescenta o Ph.D.

Visivelmente disposto, o mercado dominicano é visto pelo Ph.D João Paulo Todde como muito promissor. “A República Dominicana funciona como uma Zona Franca que facilita a exportação para os Estados Unidos, Europa e outros países do Caribe. Outro quesito importante é referente a tributação deste país, que tem um imposto sobre lucros corporativos de 8%. Além disto, o custo de investimento é baixo e abrir uma empresa no país é pouco burocrático, leva menos de uma semana. Uma empresa em atividade pode custar até US$ 1,2 mil por ano, valor muito baixo na comparação com o investimento para manter uma empresa no Brasil”, finaliza.

Com a elucidação sobre o trabalho realizado pela Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana dada pelo Ph.D João Paulo Todde, conclui-se que a República Dominicana é um importante aliado ao empresário que visa expandir seu negócio para além fronteiras e ao ente público que busca divulgar sua atuação e realizar intercâmbio de informações e profissionais.

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